Um grupo de doze adolescentes, com idades entre os 10 e os 16 anos, é suspeito de ter espancado até à morte um homem, aparentando 35 anos, travesti, sem-abrigo e toxicodependente. Os menores terão posteriormente lançado o cadáver para um fosso."
Na verdade, a reflexão é sempre a mesma mas nunca será demais.
São menores os autores de semelhante barbaridade. São menores, nada a fazer. São menores ainda têm o cartão assassine livremente, o mesmo que caduca aos 18.
Joãozinho e Pedrinho, não voltem a fazer aquilo.
6 comentários:
1. Não era um travesti, era uma transsexual, de seu nome Gisberta!
2. Era bonito que a comuniucação social soubesse do que fala e não procurasse subterfúgios e características ademais para esconder aquilo que é um brutal CRIME DE ÓDIO com base na discriminação lgbt (lesbian, gay, bissexual and transgender);
3. Aproveitar este caso para colocar o ónus da questão nos putos é fechar os olhos à realidade; Procurar culpar os miúdos e diabolizar a sua participação neste homicídio é não querer ver mais além na fundamentação da culpa. É negar a responsabilidade dos padres que eram os seus cuidadores; é negar que o sistema de protecção dos menores nada teve a ver com a educação (ou a falta dela)neste caso; acima de tudo é negar a responsabilidade do estado na regulação destas instituições, onde as crianças são brutalizadas, espanacadas, onde convivem diariamente com a violência e ela é, portanto, a única forma de socialização que conhecem!
Achar que já nascemos assassinos é redutor. Vamos ser mais astutos e tentar ir mais longe na responsabilidade deste caso. Vamos tentar achar as verdadeiras razões deste caso! Isto tudo tocou-me pessoalmente (e a sério) mas não me parece que a prisão dos putos fosse uma atitude minimamente inteligente. Pensar de que forma as nossas crianças são educadas, isso sim é ir à raiz da questão, é procurar resolver o problema de base.
De que adianta prender estes, se a violência continuar a ser sinónimo de educação nas várias instituições de acolhimento e mesmo nos lares Portugueses!
Não à responsabilização dos menores neste caso!
Sim a uma educação com direitos e livre de preconceitos!
Triste equívoco. Não concebo nem que o maior dos idiotas atribua a culpa àquelas crianças.
Triste equívoco. Erro de interpretação!? Não me conheces há 2 dias.
Triste equívoco. Um circo de acusações vazias.
Triste equívoco. Aceitas assim, levemente e com toda a certeza do mundo uma interpretação dessa natureza e grau de insanidade?
Mais um triste equívoco: Todo este discurso critica violentamente todo o conteúdo da notícia transcrita do JN (e só), que posso disponibilizá-la a quem se interessar;
Outro triste equívoco: Há muitos idiotas neste mundo que pensam daquela forma, infelizmente tenho levado com eles ultimamente. O grau de insanidade pode ser qualquer um, mas a verdade é que todas estas acusações têm vários destinatários: o padre das oficinas de s. josé Lino Maia, O José Manuel Fernandes e a Helena Matos do Público e infelizmente muitas das transsexuais e prostitutas de rua com quem contactei nestas últimas semanas...
E agora um lamento: nem isto é um circo, nem as acusações são vazias. Levaram vários dias de discussão a serem fundamentadas e representam literalmente aquilo de que acuso todo o processo de branqueamento que se instalou no caso Gisberta!
P.S. Caso ainda não tenhas percebido, nada deste discurso tem cariz pessoal. Limitei-me a fazer um desabafo num blog de um amigo e não a acusá-lo de absolutamente nada, apenas partilhar a minha revolta contra alvos bem precisos (dos quais obviamente não fazes parte). Divulgar este discurso é o que tenho feito em todo o lado, pois acho necessário que se perceba o seu objectivo. Parece que quem acabou acusado de alguma coisa fui eu....
Próximas peripécias a serem discutidas ao vivo e a cores!
oh noga, explica agora aquela teoria em "que eu sou mais culpado que os putos" :)
Oh jolo, falamos outra vez sobre isso à hora do almoço!
Com a nossa moderadora ao lado que é para evitar injurias.
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