domingo, fevereiro 12, 2006

"But you did it to my hand."

de A.I..

O problema é da expressão. Ou não. Tem debate racional mas não tem debate emocional. O que nos confunde são as semelhanças no semblante, ou se preferirem, aparência ou é aquela atitude tão humana que tala e finta as nossas emoções e nos desperta revolta quando são discriminados?
E estou a ser frio se afirmar: Mas são apenas máquinas, são fibra complexa, mas máquinas?

Posso chamar-lhes simuladores de sentimentos. É que eles não sentem. Mas fazem-nos sentir.
As opções são: fingir que sente e não fingir que sente.
Prefiro os que fingem que sentem. Afinal são tecnologicamente mais espantosos que os que não fingem. Mas são tão "lixo" como os outros e são criados para manipular ainda mais que os outros e para imitar (escolho imitar e não substituir) a raça humana de um modo mais perfeito, mais fiel.

A superioridade dos que não fingem sentir, é que não estão programados para se sentirem aborrecidos, ou fartos, ou cansados, ou odiados, ou deprimidos. Seria perfeito ter um destes operários lá na fábrica. Investimento mais que previsto.
São portanto uma ameaça.

Hey, future!

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