quarta-feira, dezembro 27, 2006

Dias de morte

O melodrama inconsciente da sociedade em movimento cíclico constante arrasa a lente do filósofo. Quadrados de gente, que só páram para decidir qual o centro comercial por onde vão desfilar hoje. Revolução emocional no cerne, aparentemente inatingível, das hortas de razões que agora também sentem. Como se fumarão os cigarros de amanhã se os de hoje se fumam assim?

domingo, dezembro 24, 2006

Cripple Crow Family- Made in England


16/20
Isto é que foi uma verdadeira surpresa. Estes tipos são um verdadeiro charme inglês a começar na capa e a acabar em qulquer track. Fíca como sugestão para aquela prenda que falta comprar até porque no dia 24 de certeza que toda a gente anda de blog em blog à caça deste tipo de sugestão tão relevante.
By Devendra Barnhart

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Ruas Frias

Dignas ruas de pedra pesada
Sem ângulo para louvar fachada
Poucos astros passam em fada
E os que passam nunca folgam.
O sol que não é astro de estrada
Não cuida da diurna espada
Que corta meio cruzada
A face interna da lombada
Da esfera prismada
Que fixa a roda entalada
E faz descer os que se encontram.

R.Noga

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Tentem agora o flutuante!



15/20

É uma delícia. Anda ali no limite entre o experimental e o familiar. Esqueço-me facilmente de estar a ouvir música de um desses aparelhos reprodutores do quotidiano e sinto-me em ambiente de taberna onde a um canto está um grupo de gajos bêbados de morte enquanto ao balcão conversam os empregados do bar que se recusam a aceitar um pedido que seja a mais para aquela mesa e porque as outras mesas não costumam consumir, vêm ali passar droga.
A forma como o album cria imagens é, embora um pouco mais pobre e servindo-se de muito mais bengalas, semelhante à de Ricky Lee Jones no seu debut de 1979.
É sem dúvida criativo. Eu cruzava estes gajos com o Rodrigo Leão esperando um arranjo melódico a meio caminho entre o desarrumado e o harmonioso. Fico à espera.
Aconselho aos fãs de Alanis no seu tempo de Jagged a Little Pill e Supposed Former Infatuation Junkie.

domingo, dezembro 10, 2006

BOM DIA

Este bom dia pode até ser lido por meio mundo mas é só para ti.
Porque eu decidi que era só para ti..

terça-feira, novembro 28, 2006

Gosto cada vez mais deste gajo


http://www.youtube.com/watch?v=cBmeQwQ9SQ0

E desculpem a minha falta de potencial intuitivo para estas coisas da informática. Qualquer idiota conseguiria pôr o video a tocar no próprio blog. Fica o link e uma imagem ranhosa.

terça-feira, novembro 07, 2006

Pelintras

O homem viu-nos a travessar a rua de bata. O é que estavamos a fazer nós, pelintras, que nem o uniforme sabemos honrar? É que quer queiramos quer não há um estatuto e um papel a cumprir e manter nesta sociedade que nos coloca em divino pedestral. Quem diz usar a bata na rua diz usar as fraldas da camisa de fora ou uma gravata pirosa ou até mesmo uns jeans. Ser médico, pelos vistos não é só cuidar, tratar..há obrigações sim e passam por vestir a rigor, não usar mochila, ter uma belíssima máquina de uma ilustre marca que tem um último modelo top e tratar mal as enfermeiras. Se é para ser médico então que seja a sério que essa treta de de dar consultas em polo ou t-shirt é para psicólogos e videntes.
Há uma série de regras e convenções nas entrelinhas que devem, concerteza ter-me passado ao lado, Senhor Doutor!
Obrigado pelo esclarecimento dirigido de uma forma tão educada e valiosa e que eleva aos céus a boa fama de um ortopedista.
Não me canso, obrigado!

quinta-feira, outubro 26, 2006

Febres

Na passagem pontual por um momento de vida desses que andam por aí encontram-se pensamentos que se partilham e se choram por falta de mimo. Pensamentos que fazem lembrar qualquer coisa que anda perdida em campos e matos e que um dia foi quente. Sou capaz até de aceitar passivamente uma leve febre de um tempo que vem e se desfaz mas febre que nos transpira e nos molha quando vento passa doi.
É que fazes-me falta.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Os Negros

Teatro Nacional S.João

quarta-feira, julho 26, 2006

Caixa do Correio

Já não me lembrava de chorar assim. Esperei alguns minutos à porta para não dar o ar de arruinado e perdido. Perdi a cabeça e entrei. Estava um homem sentado descontraidamente, acho que é possível estar sentado assim, ao fundo da sala. A sala além da cadeira e da secretária do homem tinha um monobengaleiro onde estava pendurado um saco de plástico de minimercado com um pacote de bolachas a espreitar por um pequeno buraco. Dirigi-me a ele como quem caminha numa divisão de um berçário de bebés naquela idade em que acordam por tudo e por nada e falei-lhe em surdina. Depois de ele me responder despedi-me e voltei-me violentamente para a entrada, que agora era saída. Caminhei brusca, pesada e sonantemente. Acordei todos os bebés do berçário. O pacote de bolachas rasgou definitivamente o saco e caiu. Saí.

terça-feira, julho 11, 2006

Liz Frasier


Fez toda a diferença! Esta senhora, que acompanhou os Massive Attack até ao coliseu do Porto é uma intérprete de um outro mundo.
O concerto foi um consílio de invasões agudas que apanhou qualquer um desarmado.

quarta-feira, julho 05, 2006

Entrevista a José Eduardo Moniz (JEM):

Jornalista: O que espera do confronto das meias finais, Portugal- França?

JEM: Espero que se resolva nos primeiros 90 minutos por duas razões: para que a equipa não se canse muito, a pensar em Berlim, e para não prejudicar as audiências da tvi.


tvi, 5 de Julho 2006, 13.24

terça-feira, julho 04, 2006

Detalhes



Este Senhor anda metido nos copos...

sábado, junho 24, 2006

Necrologia

Harriet, a tartaruga de Darwin, o mais velho animal do mundo, morreu ontem com 176 anos.

segunda-feira, junho 19, 2006

0 seven

14/20

Talvez o pior dos 3 mas não deixa por isso de ser muito bom. Começaram a receber os convidados na sala mas a música ainda não se ouve na cozinha. Faz lembrar um pouco os nossos Mesa, nem sei bem porquê! Álem de leve é muito porreiro que é quase dizer que é um pouco mais ligeiro mas não é ligeiro! As vozes aqui são fundamentais e dão-lhe um remate personalizado que agora lembra os meus queridíssimos Hooverphonic (que a propósito não estão a vender lá muito bem, vejam lá o que compram). Um disco vespertino muito cuidado e mimado. Perdeu o fio condutor dos anteriores para ganhar como factor de união um ambiente muito fiel ao longo de toda a escuta.
Cheira muito bem e a capa é linda de morrer!

Gostem dele que não se vão arrepender, certamente.

sábado, junho 17, 2006

Meeting Point

Emfim descobrimos os verdadeiros meninos gordos. A tua família ao alcance de um click.

sábado, junho 10, 2006

Comunicado "Dia de Portugal"

O meu comunicado é dirigido a criaturas que eu não conheço e por enquanto também não desejo conhecer. Está organizado em forma de pedidos explícitos que remetem para acções direccionadas, mas de uma forma menos delicada, para ver se nos entendemos:

1) Começo por pedir ao idiota que enfiou uma bolacha no meio do "O" do posto do Ministério das Finanças que a retire e que limpe aquela merda. E se entretanto se esqueceu eu lembro-lhe que é na rua acima do Teatro Rivoli e o Teatro Rivoli, já agora, é aquele da praça do Palácio Altântico em frente à antiga Tubitec.

2)Sigo para a besta que anda a assinar no interior das paragens de metro. Filhote, ja todos sabemos que sabes escrever agora só te falta provar que és capaz de não escrever na parede.

3)O terceiro pedido: antes de entrarem numa rotunda, por favor vejam se não vem nenhum carro da esquerda.

4) O quarto é um apelo a esses seres tão distintos da nossa reles sociedade, os médicos que dão uns bafos nos corredores do Hospital Geral de Santo António. Oh pá, não me fumem nos corredores dos hospitais.

5) O quinto pedido vai para os arquitectos que constroem piscinas em avenidas principais. Aquele tanque no meio da Avenida dos Aliados não tarda muito a tornar-se um depósito-de-cegos-e-criancinhas! Ao imbecil que concebeu aquilo, os meus parabéns pela genialidade da armadilha, e já agora pela beleza insólita da restante nova avenida.

6) Este pedido vai para os porteiros ou (mais chic) os seguranças de certas instituições e institutos. Sejam mais fofos. Eu sei que é duro o vosso dia-a-dia mas a simpatia não cansa muito.

7) O último pedido destina-se aos meus vizinhos que riscam com as chaves de casa e do carro as paredes do elevador e também aos que furam os botões. Não façam isso que é feio.

Changes are...

Assim fica mais limpinho.

sexta-feira, maio 19, 2006

"Tas igualzinho!"

Volto ao carro e encontro uma criatura pelo caminho que ja não vejo há uns largos anos. Estou meio neura não me apetece comprimentá-la. Sigo sem que ela perceba que eu a vi e reconheci. Quando volto do carro faço exactamente o mesmo caminho de volta à faculdade e a mesma criatura cruza-se de novo comigo. De uma forma muito patética fiz de conta que só agora a tinha visto e realmente reconhecido.

Porque é que eu fiz isto?

quinta-feira, maio 04, 2006

Efectivamente

Adoro o campo, as árvores, as flores
jarros e perpétuos amores
que fiquem perto da esplanada de um bar
com os pássaros estúpidos a esvoaçar

adoro as pulgas dos cães
todos os bichos do mato
o riso das crianças dos outros
cágados de pernas para o ar

efectivamente escuto as conversas
importantes ou ambíguas
aparentemente sem moralizar

adoro as pegas e os pederastas que passam
(finjo nem reparar)
na atitude tão clara e tão óbvia de quem anda a engatar

adoro esses ratos de esgoto
que disfarçam ao dealar
como se fossem mafiosos convictos habituados a controlar

efectivamente gosto de aparências
imponentes ou equívocas
aparentemente sem moralizar


Rui Reininho, Psicopátria, 1986

quarta-feira, abril 05, 2006

Ora!

Eu quero um tapoé grande que assim tapo mais coisas, num é ?


segunda-feira, março 27, 2006

E viveram felizes para sempre


ELE gostava muito de jogar matrecos.

ELA adorava estar à janela...

domingo, março 26, 2006

"Veio mostrar-lhe a antiga casa"

Tsotsi


A propósito da discussão do momento, cada vez mais me convenço que a classificação das pessoas em boas e más e a procura da atitude chave tal como o passo limitante é uma perda de tempo.

Muito pouco perfeito. É o filme que eu não aconselho a quem quer permanecer desligado da realidade sul-africana. Não se nota qualquer cuidado em amortecer ou forrar sentimentos, estes que escorrem, mudam de registo e percipitam sem aviso prévio.

quinta-feira, março 23, 2006

"Both Sides, Now

Rows and floes of angel hair
And ice cream castles in the air
And feather canyons ev’rywhere
I’ve looked at clouds that way
But now they only block the sun
They rain and snow on ev’ryone
So many things I would have done
But clouds got in my way
I’ve looked at clouds from both sides now
From up and down, and still somehow
It’s cloud illusions I recall
I really don’t know clouds at all
Moons and junes and ferris wheels
The dizzy dancing way you feel
As ev’ry fairy tale comes real
I’ve looked at love that way
But now it’s just another show
You leave ’em laughing when you go
And if you care, don’t let them know
Don’t give yourself away
I’ve looked at love from both sides now
From give and take, and still somehow
It’s love’s illusions I recall
I really don’t know love at all
Tears and fears and feeling proud
To say I love you right out loud
Dreams and schemes and circus crowds
I’ve looked at life that way
But now old friends are acting strange
They shake their heads, they say I’ve changed
Well something’s lost, but something’s gained
In living ev’ry day
I’ve looked at life from both sides now
From win and lose and still somehow
It’s life’s illusions I recall
I really don’t know life at all
I’ve looked at life from both sides now
From up and down, and still somehow
It’s life’s illusions I recall
I really don’t know life at all"


Joni Mitchell, 2000

terça-feira, março 21, 2006

Aqua Show



É a prova molhada de que a imaginação torna-se mais fascinante quando humidamente simples.

quarta-feira, março 15, 2006

Dizem que não é dos melhores

A beleza da capa é discutivel. Eu gosto particularmente por nenhum motivo especial. Gosto ponto. Anda pelo carro e tem sido a banda sonora do meu pararranca. Fora o clássico More than this desconhecia totalmente as restantes faixas até o meu queridíssimo progenitor mo oferecer. É pouco atraente mas muito insistente e ao fim de sucessivas escutas acaba por se vincular de forma muito harmoniosa ao aparelho auditivo. É a prova que aquilo que custa a entrar também custa a sair, perdoem-me a forma ligeira.

Já agora o sítio não é nada de estrondoso mas está bem recheadinho.

terça-feira, março 07, 2006

Das cinco, uma...

A ideia é:

-Destronar o champgne

-Sugerir acompanhamento

-Baralhar os alcoólicos

-Mostrar como uma mulher nua pode ficar bem ao lado de uma garrafa de champagne( especialmente de cócoras)

-Não é suposto fazer qualquer sentido

quinta-feira, março 02, 2006

Caça-Cigarros

E não "caca-cigarros".



Eu também fiz parte deste grupo de meninos idiotas que chulavam os professores da escola para, no final do ano, dar uma volta na Serra Gerês. A cordenadora do grupo era a prof de maths que um dia apanhei a fumar, por acaso, enquanto passeava nas ruas da baixa, e não só não teve o trabalho de esconder ou deitar fora o cigarro como deu dois ou três bafos enquanto me perguntava como ía o estudo para o teste do que ia haver daí a uns dias. Exige-se no mínimo da cordenadora de um grupo destes que mascasse uma pastilha elástica de mentol antes das reuniões semanais, é que o perfume fedorento não chegava para disfarçar.
Havia, entretanto, uns colegas sacaninhas que fazendo parte do grupo, fumavam, não cigarros mas outras matérias herbais, ali atrás do pavilhão D.

Viva aos Caça-Cigarros.

sábado, fevereiro 25, 2006

O Tabefe

Prefiro tabefe a chapo ou estalada porque acho que dos 3 é o termo mais onomatopeico. Assim analisando muito "ao de cima", um tabefe é simplesmente um gesto agressivo que ocorre em 3 fases distintas:

1) Arremesso

Esta fase tem muito que se lhe diga. É a primeira fase do tabefe e pode muito bem ser a última.


Mecânica: É a fase em que a mão e o antebraço passam para uma posição dita posterior ao plano coronal. A mão é também elevada obliqua e superiormente, assistindo-se a uma progressiva desaceleração que pode terminar em rigor petrus, caso do tabefe abortado na fase 1, ou então prosseguir para a fase 2 .

Psicologia: Esta fase incia-se devido a um estímulo do meio para o qual o vocabulário da língua mãe não tem capacidade de demonstrar e libertar a raiva e tensão que provoca. O arremesso pode ou não chegar para aliviar estes sentimentos, depende por isso da sua intensidade e do individuo em questão. Esta informação é integrada e processada na decisão de progresso ou aborto do tabefe.

2) Fase de ajuste e ponderação

A partir do momento em que se inicia a fase 2 o processo é irreversível. Esta fase pode simplesmente ser ultrapassada. Esta é a fase em que se ajusta a intensidade e se determina o local mais ou menos exacto a alvejar entre outros pormenores.

Mecânica: É uma fase amecânica (pode assistir-se a um tremelique nos dedos da mão mas não é significativo).

Psicologia: Se a intensidade do estímulo for muito eleveda e se o indivíduo em questão tiver, assim um "nervoso miudinho" então esta fase pode não existir. Podendo mesmo assistir-se a tabefes no ar ou então em sítios estranhos como ponta do nariz, olho que tiver mais a jeito ou até mesmo o queixo.

3) Fase de Execução

É a fase mais complexa. Nesta fase, apesar de em menor percentagem, pode também ocorrer abortamento do tabefe, dito abortamento de última hora e que geralmente ocorre entre 2 a 7 centímentros do alvo.

Mecânica: Ocorre no sentido postero-anterior. A mão pode estar aberta ou fechada. Pode ser um movimento acelerado ou desacelarado mas, por norma, atinge sempre velocidades mais elevadas que as da fase de arremesso.

Psicologia:Por esclarecer.


Próximo estudo a ser divulgado: O Beijo

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

"Travesti assassinado por grupo de jovens

Um grupo de doze adolescentes, com idades entre os 10 e os 16 anos, é suspeito de ter espancado até à morte um homem, aparentando 35 anos, travesti, sem-abrigo e toxicodependente. Os menores terão posteriormente lançado o cadáver para um fosso."

Na verdade, a reflexão é sempre a mesma mas nunca será demais.
São menores os autores de semelhante barbaridade. São menores, nada a fazer. São menores ainda têm o cartão assassine livremente, o mesmo que caduca aos 18.
Joãozinho e Pedrinho, não voltem a fazer aquilo.

sábado, fevereiro 18, 2006

Amarelo e Quente

"Get rhythm when you get the bues"

A ter em linha de conta que não criei quaisquer expectativas acerca da obra em causa, "Walk the Line" é um filme completo que completa.

Deixa um cheiro intenso e inexaurível a satisfação.

domingo, fevereiro 12, 2006

"But you did it to my hand."

de A.I..

O problema é da expressão. Ou não. Tem debate racional mas não tem debate emocional. O que nos confunde são as semelhanças no semblante, ou se preferirem, aparência ou é aquela atitude tão humana que tala e finta as nossas emoções e nos desperta revolta quando são discriminados?
E estou a ser frio se afirmar: Mas são apenas máquinas, são fibra complexa, mas máquinas?

Posso chamar-lhes simuladores de sentimentos. É que eles não sentem. Mas fazem-nos sentir.
As opções são: fingir que sente e não fingir que sente.
Prefiro os que fingem que sentem. Afinal são tecnologicamente mais espantosos que os que não fingem. Mas são tão "lixo" como os outros e são criados para manipular ainda mais que os outros e para imitar (escolho imitar e não substituir) a raça humana de um modo mais perfeito, mais fiel.

A superioridade dos que não fingem sentir, é que não estão programados para se sentirem aborrecidos, ou fartos, ou cansados, ou odiados, ou deprimidos. Seria perfeito ter um destes operários lá na fábrica. Investimento mais que previsto.
São portanto uma ameaça.

Hey, future!

domingo, fevereiro 05, 2006

Proponho "Os Geniais Profetas"


Como é que ninguém se lembrou que isto acabaria por acontecer?
Deveria haver uma entidade que zelasse pela não ocorrência destas situações que não só despromovem fortemente a marca publicitada, como impressionam o consumidor podendo mesmo causar danos morais irreversíveis.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Odete



Não há espaço para supor ou imaginar. Há que ver e engolir. Também não é para gostar da história, argumento ou elenco. Ou então ninguem vai gostar a não ser que tenha um amigo figurante e não sei bem se isso chega!
O filme vale pela imagem e pela violenta e hiperbólica crítica a todas as tentativa corajosas de simplicar a vida quando este não é bem o seu carácter.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

[7.13; 7.51] in ICBAS

7.13# não se passa nada.
7.14#continua a não se passar nada.
7.15#nada.
7.16#o porteiro foi à casa de banho.
7.17#uma porta a ranger, o portão, acho.
7.18#o porteiro sai da casa de banho e entram 3 pessoas na casa de banho ou não(podem ter ido para aquele compartimento exterior.
7.19#o regresso do nada
7.20#um estalido pequenino, não era assim tão pequenino, era mais ou menos.
7.21#um som tipo "pac" vindo da entrada e um piripipi caracteristico. Som de folhas a rasgar
7.22#uma voz de mulher, faz lembrar aquela do abrunhosa.
7.23#uma vassoura a cair ou qq coisa da equipa da vassoura.Sai uma empregada daquelas lindas e inteligentes do sítio da casa de banho dos homens com um balde na mão e sai outra mulher com tacões, um deles em falsete, atrás.
7.24# a mulher passa à minha frente, na direcção do meu olho esquerdo.
7.25#A mulher dos tacões grita ROOOSA muito alto. (deve ser a empregada bonita)
7.26#Caíu qq merdinha
7.27#O meu tlm toca. say yeah o 93 que está no alcatel. vou ver qm é.
28#é a liliana diz: é hj às 8 no icbas...bjs
29#Passa uma senhora diferente à minha frente. de novo tacões, estes com um som mais grave e homogéneo
30#a máquina do café está a funcionar. é o losa que está a tirar um café. acho que é losa
31 #a lili está ligar me. vou atender.levanta o cu dessa cama disse ela. eu expliquei lhe. durou 23 segundos a chamada
32#chegou uma rapariga com uma casaca azul, feia, a rapariga, e a casaca também
33#o losa bate palmas, para aquecer as mãos digo eu
34# passou aqui um senhor negro que eu não conheço com um gorro
35#a beleza da limpeza pôs aqui o carrinho com o caixote do lixo e as outras coisas
36# está a arrastar cadeiras, puta se soubesses o quanto isso me irrita, levanta-as caralho
37#passou uma senhora com um xaile enorme
38#bateu uma porta, alguem tossiu, ai que eu estou a ver muitas cadeiras desarrumadas, esta gaja vai arrasta las todas.
39#eu não disse
40#passou o anarca de anatomia e disse me olá. eu tb disse. ele disse que lhe cheirava a comida.
41#moedas a cair na máquina, outro café. agr é para um senhor de caracois, qdo digo senhor é mesmo senhor n é coleguinha aqui do instituto
42#agora está a limpar a minha mesa, e a arrastar cadeiras. foda-se. isto é seu. não. era a água. e isto tb não. era o mon cherry. vou levá-lo está limpinho, diz ela.
43#chega uma colega muito magra. n sei como se chama. e agora a elizabete de vet que parou para ver os posters.
44#a máquina a girar, moedas a cair.
45#uma mulher a falar alto e a tossir. agr as cadeiras a arrastar são no andar de cima. e passa um tipo de fisiologia, pensei que esses chegavam à tarde, caiu me tudo agr
46#passa um tono, a elisabete q eu n sei se é com z ou com s continua a ver os posters
47#as máquinas agr n param e já se ouve muitos murmúrios
48#um telefone fixo acho, toca, parou
49#tosse, cadeiras, múrmurios, tosse, cadeiras, risos, entram duas pessoas, uma delas é a lili.
50#foi buscar água
51# a lili vai sentar-se ao meu lado. have a nice day

38 minutos

quarta-feira, janeiro 11, 2006

As Ruínas da Catedral de São Paulo

Foi Mater Dei College.
Contruída entre 1582 e 1602, a maior igreja Cristã asiática da época.
É tudo o que resta depois de ter enfrentado 3 grandes fogos.

Macau século XVI