sábado, junho 10, 2006

Comunicado "Dia de Portugal"

O meu comunicado é dirigido a criaturas que eu não conheço e por enquanto também não desejo conhecer. Está organizado em forma de pedidos explícitos que remetem para acções direccionadas, mas de uma forma menos delicada, para ver se nos entendemos:

1) Começo por pedir ao idiota que enfiou uma bolacha no meio do "O" do posto do Ministério das Finanças que a retire e que limpe aquela merda. E se entretanto se esqueceu eu lembro-lhe que é na rua acima do Teatro Rivoli e o Teatro Rivoli, já agora, é aquele da praça do Palácio Altântico em frente à antiga Tubitec.

2)Sigo para a besta que anda a assinar no interior das paragens de metro. Filhote, ja todos sabemos que sabes escrever agora só te falta provar que és capaz de não escrever na parede.

3)O terceiro pedido: antes de entrarem numa rotunda, por favor vejam se não vem nenhum carro da esquerda.

4) O quarto é um apelo a esses seres tão distintos da nossa reles sociedade, os médicos que dão uns bafos nos corredores do Hospital Geral de Santo António. Oh pá, não me fumem nos corredores dos hospitais.

5) O quinto pedido vai para os arquitectos que constroem piscinas em avenidas principais. Aquele tanque no meio da Avenida dos Aliados não tarda muito a tornar-se um depósito-de-cegos-e-criancinhas! Ao imbecil que concebeu aquilo, os meus parabéns pela genialidade da armadilha, e já agora pela beleza insólita da restante nova avenida.

6) Este pedido vai para os porteiros ou (mais chic) os seguranças de certas instituições e institutos. Sejam mais fofos. Eu sei que é duro o vosso dia-a-dia mas a simpatia não cansa muito.

7) O último pedido destina-se aos meus vizinhos que riscam com as chaves de casa e do carro as paredes do elevador e também aos que furam os botões. Não façam isso que é feio.

3 comentários:

Tiago Costa disse...

e os regentes de certas e determinadas cadeiras onde se escrevem certas e determinadas histórias sozinhinhos? (e como é sabido, escrever uma história sozinho é uma actividade solitária por demais).

R.Noga disse...

o pior de tudo é que em 4horas a fome aperta. A quem ainda não experimentou a maravilhosa sensação claustrofóbica ou apenas fóbica de estar naquela salinha a escrever o tão digno instrumento clínico aconselho que levem uma marmita.

R.Noga disse...

Ou isso! Bem jeitoso, principalmente se a amiga souber umas coisas de semiologia!