terça-feira, janeiro 31, 2006

Odete



Não há espaço para supor ou imaginar. Há que ver e engolir. Também não é para gostar da história, argumento ou elenco. Ou então ninguem vai gostar a não ser que tenha um amigo figurante e não sei bem se isso chega!
O filme vale pela imagem e pela violenta e hiperbólica crítica a todas as tentativa corajosas de simplicar a vida quando este não é bem o seu carácter.

1 comentário:

bruno maia disse...

O mais perturbante em Odete é que o incómodo da não identificação com o filme não se finda com a saída da sala! Surge um novo incómodo que se arrasta durante algum tempo, nos sonhos, nas distracções, nas "ausências", sei lá! Não sei quanto aos outros, mas este filme, na altura classificado de ridículo, ficou algum tempo marcado na aura de espaço que se antecipa às minhas acções quotidianas... Talvez esteja relacionado com a tão marcante presença da morte! Ou com a psicose permanente à qual nos esquivamos todos os dias.